Traumas, família disfuncional e padrões sociais podem gerar feridas emocionais e, consequentemente, levar ao adoecimento físico e mental. No livro Quem vê cara, não vê o que vai na alma, a especialista em desenvolvimento humano e organizacional, Silvia Cristina Hito, detalha como a repressão de sentimentos influencia nas relações humanas e dificulta a cura interna. A autora mescla conceitos psicológicos, espirituais e biológicos para refletir sobre a importância de práticas integrativas dedicadas ao corpo e mente.
A partir do conceito de saúde definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) — um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças —, a autora aponta para uma visão do ser humano alinhada a diversos fatores sociocomportamentais. Segundo ela, o desenvolvimento saudável exige equilíbrio entre todos esses aspectos, por meio da integração de atividades como terapia, meditação, musicoterapia, uso de plantas medicinais, dança e yoga.
Infelizmente muitas pessoas negam, passam por cima, atropelam esse lado que todos
temos, o lado psicológico, emocional, interior, imaterial, não visto, não reconhecido e
fundamental para a nossa saúde, o nosso desenvolvimento, o nosso crescimento e,
em especial, a nossa evolução. A dor emocional não precisa ser vivida na solidão a
partir do momento que a reconhecemos e não julgamos mais as pessoas, a nós
mesmos, não reprimindo mais o que sentimos, sem nos compreendermos e sem nos
acolhermos.
Quem vê cara, não vê o que vai na alma – p.194 e 195
Com base em conceitos da antroposofia e da pedagogia de Waldorf, que enfatizam o desenvolvimento emocional, sensorial e espiritual desde a primeira infância, Silvia Cristina Hito explica como as dores da alma podem ser camufladas por atitudes externas, como um sorriso, mas ainda assim reverberam em danos internos no indivíduo: tristeza, angústia, insegurança, estresse e ansiedade. Por isso, a pesquisadora com 24 anos de experiência em saúde integrada defende a necessidade de uma mudança social e investimento cultural em relação ao desenvolvimento infantil e autoconhecimento na fase adulta.
Quem vê cara, não vê o que vai na alma ressalta a importância de olhar para as próprias emoções de forma acolhedora com o intuito de identificar e tratar as dores internas. Esta obra é um convite para todas as pessoas darem o primeiro passo na direção da cura da alma, em busca de uma vida mais equilibrada, com alegria e leveza.
FICHA TÉCNICA
Título: Quem vê cara, não vê o que vai na alma
Subtítulo: Superando feridas emocionais para viver plenamente com saúde mental
Autora: Silvia Cristina Hito
ISBN: 978-65-5872-899-3
Páginas: 204
Preço: R$ 57,90
Onde comprar: Amazon | Loja Um Livro
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Sobre a autora: Silvia Cristina Hito é paulistana e tem 53 anos. É graduada em Ciências Físicas e Biológicas, Química, RH e Administração; pós-graduada em Pedagogia Empresarial, Cuidados Integrativos, Neurociências e Ayurveda; e mestre em Gestão Humana e Social. Atuou por 25 anos em empresas, grande parte delas na indústria farmacêutica; lecionou em pós-graduação e foi coordenadora pedagógica por 11 anos na mesma instituição. Estuda espiritualidade, canta no coral da Universidade de São Paulo (USP), e se dedica ao desenvolvimento humano por diferentes métodos integrativos.
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