Sem a pressão de prazos escolares, acadêmicos ou profissionais, a leitura de férias pode ser uma experiência ainda mais enriquecedora e prazerosa. Uma ótima opção para quem gosta de obter conhecimento fora das exigências diárias são os livros sobre contextos históricos, pois proporcionam reflexão e aprendizado em qualquer momento.
Sejam conteúdos sobre revoluções ou de personagens inspiradores, cada obra desperta a curiosidade para conhecer diferentes culturas e épocas. Pensando nisso, selecionamos 5 títulos nacionais para aproveitar nas férias. Confira:
1968: Centelhas sob palha seca
Na França, com os movimentos estudantis do pós-guerra, ou no Brasil, em oposição à ditadura militar, o ano de 1968 marcou a história mundial. É neste contexto que o escritor Edvaldo Silva apresenta Beatriz, uma jovem universitária brasileira de classe média que se apaixona por Thierry, rapaz negro e filho de imigrantes. O destino deles é traçado por um forte laço que o farão se unir à célula 27 do MR8, liderado por Carlos Marighella.
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Clara e Vincent
Apesar da popularidade atual, a trajetória do Van Gogh é marcada por pobreza, relacionamentos fracassados e especulações sobre sua sanidade mental. Na contramão desses estereótipos, Sérgio Corrêa traz neste lançamento um olhar mais humanizado para um dos artistas mais célebres do século XIX. Ele mergulha nas emoções e na psique desta figura histórica com o intuito de mostrar o amor do pintor pela simplicidade da vida.
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O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo
Com base em uma vasta pesquisa, o escritor e psicólogo Adelmo Marcos Rossi revela como Machado de Assis criou uma psicologia conceitual antes mesmo de Sigmund Freud. Segundo o especialista, o narcisismo é um elemento central presente nos escritos machadianos sob outros nomes, algo que mais tarde seria estudado pelo fundador da psicanálise de forma acadêmica.
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Ana Preta
Assim como tantas mulheres na história brasileira, Ana Preta poderia ter sua trajetória invisibilizada se não fosse o trabalho do escritor e jornalista J. Londe. No livro homônimo, o autor reconstrói o legado pouco conhecido da heroína da Guerra do Paraguai. Pobre e negra, ela lutou bravamente junto do Exército de Caxias, numa época em que crianças e mulheres não eram aceitas no contingente.
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A jornada do povo de Deus
Com base em dez anos de pesquisas, a escritora e historiadora Jandyra Cantú revisita a trajetória judaica neste lançamento. Especialista em História do Brasil e pedagoga, a autora contextualiza o período da Segunda Guerra Mundial e descreve como o Brasil foi refúgio para muitas pessoas. A obra reforça ainda como as tradições, crenças e a força da identidade judaica permanece viva nos dias atuais.
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