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Por que amamos o medo?

*Fabricio Azevedo

1 de dezembro de 2025
Tempo de leitura: 3 mins de leitura

Primeiro veio o temor da queda, seguido pela aversão a cobras. Esses medos já assombravam os ancestrais muito antes deles descerem das árvores. Quando desceram, outros terrores surgiram com predadores como leões. Mesmo quando não éramos caça, o medo do frio e da fome eram constantes. 

A consciência se expandiu, e medos mais difusos surgiram, como o da escuridão, da morte e de eventos futuros, como a perda de alguém querido. Também aprendemos a temer o maior predador da humanidade: outras pessoas. 

A reação ao medo evoluiu cedo nos primatas: luta ou fuga. Duas estruturas gêmeas conhecidas como amígdalas cerebelosas desencadeiam uma resposta hormonal, liberando adrenalina e cortisol. A pulsação aumenta, mais sangue é bombeado para os músculos e os sentidos ficam mais alertas. Tudo para sobreviver ao perigo. 

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Hoje as ameaças diminuíram. Armas surgiram, e predadores viraram caça. Agricultura e fogo varreram a fome e o frio. E inventamos, ainda que falhos, mecanismos como leis para o homem não ser o lobo do homem. O medo parecia obsoleto. 

Mas algo estranho aconteceu. Criou-se medos artificiais para substituir os reais. Contos de vampiros, lendas assombradas, livros de terror ou mesmo dar um susto no amigo. O medo aflora, mas de forma segura. Mesmo medos atávicos, como o da queda, são simulados por paraquedismo ou bungee jumping. Por que procurar o medo? 

Uma explicação simples é a biologia: além de adrenalina e cortisol, o corpo produz endorfina, analgésico natural que diminui o estresse, e dopamina, hormônio ligado ao prazer e ao mecanismo de recompensa do cérebro. A sobrevivência é recompensada com relaxamento e boas sensações. Não importa se o susto é só uma mala mal colocada no alto do armário e não um tigre pulando sobre você. Quantas vezes gargalhamos após um grande susto? 

Há ainda a explicação cultural, a reposta ao tédio e estresse cotidianos. Não se pode fugir e nem lutar, e isso traz frustração. Um filme de terror afasta essa realidade e, por alguns momentos, fugimos junto com os personagens do maníaco com facão. Quando o filme acaba, em nossa mente, vencemos o monstro junto com a clássica “última sobrevivente”, um clichê nessas produções. 

Muitos também anseiam equilíbrio. Desastres acontecem todo dia para pessoas que nada fizeram para merecer um destino tão ruim. Doenças, crimes sem sentido, e tantas realidades duras e aleatórias. Histórias de terror apresentam um causador desses males. Algo para focar o instinto de luta ou algo do qual se pode fugir.  

Se surgir uma fascinação por lobisomens, zumbis ou monstros ainda mais estranhos, não se preocupe. São os instintos de sobrevivência se mantendo em dia.   

*Fabricio Azevedo é escritor e autor do livro “A mulher de Negro”, romance
que explora o terror e a fantasia no cenário urbano de São Paulo.

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