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“A cobrança e a exaustão estão deixando a sociedade doente”

Em entrevista, Fabiana C.O. explica como utilizou a literatura para conversar acerca da sobrecarga feminina e comenta as consequências deste peso no cotidiano das mulheres

21 de maio de 2024
Tempo de leitura: 7 mins de leitura

As mulheres estão sobrecarregadas. E isso já foi constatado em dados: o Think Olga, organização não-governamental que promove equidade de gênero, registrou em levantamento que 86% das brasileiras consideram ter muita responsabilidade no cotidiano. Entre as entrevistadas de 36 a 55 anos, cerca de seis em cada dez afirmaram ser responsáveis diretamente por alguém. Fruto desta realidade de exaustão feminina, Fabiana C.O. decidiu utilizar a literatura para conscientizar sobre os efeitos do excesso de tarefas, deveres e obrigações. 

Assim surgiu Sra. Capa, que narra a tentativa de uma filha de entender a relação com a mãe. Aos poucos, ela percebe como a sobrecarga faz parte da vida da figura materna e como também está presente na própria vida. “Como mulher, eu fui ensinada, e vejo isso com todas ao meu redor, que precisamos dar conta de tudo, custe o que custar. Parece que em algum momento vamos ganhar uma estrelinha para pôr no peito. Infelizmente esse reconhecimento não chega e acaba levando muitas mulheres à exaustão”, explica a autora. 

Abaixo, ela comenta a importância de dar visibilidade ao tema por meio da literatura, relaciona o tema com a própria trajetória de vida e dá detalhes sobre o enredo da obra: 

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1 – Em “Sra. Capa”, você retrata a história de uma mulher comum que, com seus medos, traumas e problemas com a saúde mental, criou uma família inteira. Por que você decidiu dar visibilidade a essas situações, tão comuns no cotidiano das mulheres? 

Fabiana C.O.: Trazer o comum foi fruto da minha observação, do quanto essa situação é tão normal que banalizamos. Quando um sentimento ou situação é banalizado, ele perde força e até deixa de existir. Como mulher, eu fui ensinada, e vejo isso com todas ao meu redor, que precisamos dar conta de tudo, custe o que custar. Parece que em algum momento vamos ganhar uma estrelinha para pôr no peito. Infelizmente esse reconhecimento não chega e acaba levando muitas mulheres à exaustão. Na verdade, o reconhecimento não devia ser buscado, e precisamos falar sobre isso. A cobrança, a exaustão e o não se olhar estão deixando a sociedade doente. Mas como é tão comum e faz parte do que somos, não paramos para observar que algo precisa ser feito. 

2 – A narrativa é contada a partir da perspectiva de Sol, filha de Ana. Que paralelos você traça entre filha e mãe? Como as duas representam as relações familiares atuais? 

F.C.O.: Eu acredito muito na importância do olhar que precisamos ter para as pessoas do nosso convívio. Quando Sol narra a história de sua mãe, você percebe claramente a preocupação, o cuidado e um certo amor. Mas se você olhar por outro ângulo, você vê uma menina sobrecarregada, que não olha para a sua vida com o foco preciso. 

Costumo dizer que existe um padrão entre as personagens em alguns momentos. E esses padrões estão no nosso dia a dia; se a gente não olhar para isso, repetimos o que o ambiente familiar nos ensina. Atualmente temos a chance de termos relações com mais diálogos e trazer as trocas para um espaço de afeto e compreensão muito maior do que as gerações passadas. É nossa responsabilidade aproveitar e fazer diferente. Podemos encontrar um equilíbrio. Para mim as duas representam a chance de a gente olhar para isso independentemente da posição que atuamos. 

3 – Como a literatura é uma ferramenta para propor o diálogo sobre a sobrecarga das mulheres na sociedade? 

F.C.O.: Quando escolho a literatura, entendo que trago para o leitor aquela famosa frase: “parece vida real!  Você escreveu sobre mim”. A ficção do texto faz parte da vida de todos. Se eu apenas falasse sobre a mulher na sociedade em outros meios, a mensagem não teria o mesmo poder. A literatura é capaz de emocionar e de conectar. Literatura é arte, e acredito que essa conexão ultrapassa o ato de ler e entra no coração das pessoas. Depois de ler, a gente reflete, fala, revê e recalcula nossa própria rota se o problema lido faz parte do nosso dia a dia. Literatura é arte, e a arte tem o poder de tocar nossas almas. 

4 – Você é mãe e enfrentou uma luta contra crises de depressão. O que há de pessoal sobre sua própria história no livro “Sra. Capa”? 

F.C.O.: Comecei a ter crises de depressão com 15 anos, e minha mãe foi a pessoa que mais me apoiou e ficou ao meu lado. Quando ela teve um momento pós-luto do meu avô, eu já com meus 22 anos, não acreditei que ela não tinha o olhar e cuidado para com ela. Costumo dizer que 80% do livro é inspirado na observação que fiz com minha mãe e na sua história. Ela é nordestina, passou pelo luto paterno, saiu de sua terra ainda criança pois perdeu uma irmã e assim por diante. Tudo isso está no livro. A migração da minha mãe, assim como todas as adversidades que ela viveu a transformaram em uma “Sra. Capa”, e ela me criou. Não pontuo no livro vários fatores e crises minhas, mas algo importante na minha cura foi entender que eu precisava estar bem e me amar antes de amar minhas filhas. Foi uma quebra de padrão e um ensinamento muito importante. O pedir ajuda e falar com alguém também é algo que trago da minha experiência. Algo que eu busco semear no mundo. 

5 – Como você espera que as mulheres adultas recebam esta obra? E o que as jovens leitoras podem aprender com o livro? 

F.C.O.: Acredito que as mulheres adultas têm chance de conhecer suas capas. Torço para que elas entendam que achar um equilíbrio é importante. Algumas, mesmo em silêncio, poderão rever os sentimentos e a relação com sua mãe ou com filhas/filhos. Um olhar de empatia e entendimento pode ser iniciado. Se este ente querido tiver partido, acredito que o questionamento sobre a vida dessa pessoa irá surgir. A pessoa que lê “Sra. Capa” tem a chance de fazer diferente. 

Para as jovens, vejo a possibilidade de rever e construir essa capa com menos peso. De entender que sua mãe é um ser que sente, o que traz mais conexão e respeito entre as gerações. Minhas leitoras adolescentes sempre citam que deixaram de ver a mãe como heroína, e isso tem ajudado nas trocas do dia a dia. 

6 – “Sra. Capa” faz parceria com ONGs que profissionalizam mulheres em situação de vulnerabilidade. Pode contar mais sobre esse projeto? 

F.C.O.: Claro! Desde o começo, imaginei o livro sendo entregue em um saquinho de veludo vermelho. Busquei parcerias e apresentei a ideia para os dirigentes das ONG’S. As duas ONG’s atuam em comunidades e possibilitam uma nova profissão e ofício para as mulheres inscritas no curso de costura. Todas as participantes são remuneradas por cada saquinho produzido. O sorriso de uma costureira que faz 1 saquinho e da outra que faz 50 é o mesmo, pois você entende a superação de cada uma e de como aprender a costura e tudo que fizeram para chegar no produto final tem sentido e uma importância inexplicável. Já escutei de uma mulher: “consegui um emprego, pois aprendi a mexer na máquina overlock costurando o seu saquinho”. Meu coração fica como? Enorme! Isso dá outro peso para o meu trabalho, faz eu acreditar mais. 

—

Sobre a autora: Empresária com MBA em Gestão de Empresas e Negócios, pós-graduação em Filosofia e Autoconhecimento e formação em Marketing de Moda, Fabiana Carvalho de Oliveira nasceu em Guarulhos e mora na capital de São Paulo. Após 15 anos de trabalho no mercado têxtil, decidiu explorar o mercado editorial e conversar com o público feminino ao publicar Sra. Capa. A obra, que trata sobre a sobrecarga feminina, complementa a trajetória profissional que hoje a autora trilha: é palestrante em escolas, empresas e ONGs para falar sobre o valor do autoconhecimento e de respeitar os próprios sentimentos. Também é fundadora do “Eu Posso Ser Você”, espaço de escrita voltado para mulheres. Com essa mudança na carreira, passou a assinar como Fabiana C.O. 

Redes sociais da autora: Instagram | LinkedIn | Facebook | Site

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