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Lições de um detetive na arte de cultivar relacionamentos

*Cesar Eduardo da Silva

22 de março de 2024
Tempo de leitura: 3 mins de leitura

Sherlock Holmes é um personagem fictício criado por sir Arthur Conan Doyle. Um grande detetive, tinha clientes que eram membros dos mais altos escalões da sociedade de Londres. Ele sabia que, além da elite londrina, também deveria ser conhecido em todas as classes sociais se quisesse se manter como um dos melhores detetives do mundo. Holmes mantinha amizade inclusive com um grupo heterogêneo de maltrapilhos de rua conhecidos como os desajustados de Baker Street.

Eles passavam despercebidos e ignorados pela multidão, condição esta que os permitia ver e ouvir tudo o que se passava nas ruas de Londres. Para conseguir informações dos desajustados, bastava adquirir sua confiança. Tarefa simples para Holmes, mas impossível para os investigadores da Scotland Yard ou policiais comuns da época. Assim como a sociedade, os investigadores também não viam valor nos “Desajustados de Baker Street”. Holmes via.

Talvez sua grandeza como detetive viesse também desta habilidade de se relacionar com pessoas de diferentes classes sociais. O mesmo acontece com todos os tipos de relacionamentos. Tratar com gentileza um balconista, por exemplo, pode agilizar em muito seu atendimento e quem sabe até gerar algum desconto extra. Gentileza gera gentileza. Invista tempo para cultivar os relacionamentos da vida. Qual foi a última vez que você perguntou para os “desajustados” o que eles viram?

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Para ilustrar, lembro de uma situação real que vi em uma grande empresa SA. Estava em curso um daqueles problemas durante o nascimento de um produto e que ninguém conseguia resolver: a solda que quebra, a peça que descola ou fica fora do dimensional, a potência instável… Uma epidemia de problemas desse tipo normalmente leva a gerência da empresa a convocar uma força-tarefa para contê-la antes que os produtos com defeitos cheguem ao cliente final.

Especialistas, projetistas, engenheiros, chefes de seção: todos são envolvidos para tentar resolver. Não foi diferente aquele dia. Testavam de tudo e nada funcionava. Decepção geral. Então, quando os especialistas foram embora, prometendo voltar no outro dia com mais ideias mirabolantes para serem testadas, o supervisor de produção observa o operador de produção fazendo um procedimento tosco e pergunta o que foi aquilo.

“Eu não sei como, mas toda vez que eu dou um chute nessa parte da máquina o problema que vocês estavam tentando resolver melhora. Só sei que o chute sempre funciona!”, disse o operador, seguido pelo supervisor: “E por que você não falou isso a ninguém?”.

“Tinha muita gente importante ali, achei que ninguém iria querer me ver dando sugestão para chutar a máquina naquela região. E ninguém me perguntou nada”, respondeu. A partir daquela ideia, o problema foi resolvido no outro dia. E não, não foi padronizando o chute.

A história de Sherlock Holmes e sua habilidade de se relacionar com os “desajustados” destaca a importância de reconhecer o valor em todas as classes sociais. Sua capacidade de ouvir e confiar nos menos notáveis revela que, muitas vezes, soluções inovadoras e simples podem surgir de fontes improváveis. O episódio na empresa SA ressalta a importância de valorizar todas as perspectivas, pois a solução para um problema complexo veio de um operador de produção, subestimado pela hierarquia. Em suma, a grandeza nos relacionamentos reside em reconhecer a sabedoria presente em todos, independentemente de sua posição na sociedade.

—

*Cesar Eduardo da Silva é autor do livro “Cientista Industrial”, especialista em
inovação de processos e produtos.

Redação LC

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