Em sua primeira viagem internacional, Amanda Boaviagem foi à Irlanda e conheceu vários dos principais pontos turísticos do país, como o Castelo de Malahide e a Catedral de Saint Patrick. Voltou ao Brasil e decidiu eternizar as memórias no livro O Sonho Verde, que, além de ser um romance psicológico, também é um incentivo para quem sonha em viajar para a Ilha Esmeralda.
Em entrevista, ela comenta sobre as principais inspirações para a obra. Também aborda outros temas do enredo, como a importância da amizade entre mulheres. Leia conteúdo completo abaixo:
1 – O livro “O Sonho Verde” foi inspirado em uma viagem que você fez à Irlanda. Qual foi a sua maior motivação para transformar a experiência em livro?
A.B.: Minha maior motivação foi fazer com que as memórias dos passeios não se perdessem, mas ao mesmo tempo também queria inspirar o turismo literário por lá. Adoro viajar, e a Irlanda foi minha primeira viagem internacional, assim como aconteceu com a Amy. Minhas viagens sempre me inspiram na escrita.
2 – Quem foi as maiores inspirações literárias de “O Sonho Verde” e como elas influenciaram na construção da narrativa?
A.B: Em relação à forma como foi escrito, ou seja, boa parte como se fosse um diário, acho que foi uma inspiração inconsciente de “O Diário de Anne Frank”. Esse livro marcou muito minha infância e foi um incentivo para que eu continuasse fazendo diário por muitos anos. Também fui influenciada por Jane Austen e até mesmo pela série “This Is Us”, com seus flashbacks e flashforwards.
3 – A relação entre Amy e Lisa é muito forte e tem um papel importantíssimo para a trama. Por que você quis dar um lugar de destaque para a amizade nesta obra?
A.B.: Porque não somos nada sozinhos e precisamos uns dos outros. Fala-se muito de competitividade entre as mulheres, mas gosto de ressaltar o contrário. Tem espaço para todas, e é possível, sim, uma amizade verdadeira. Sou grata por ter amigas especiais na vida e quis que as leitoras sentissem que podiam ser amigas também da Amy e da Lisa.
4 – Você já tem outras obras lançadas. Fale um pouco sobre elas.
A.B.: “Amor nos Tempos de Quarentena (ANTDQ)” foi meu 1º livro. Também tenho “Contrônicas: Histórias Amorfas de Quarentena”, em coautoria com outras três autoras, o e-book “Nossa Riviera Maya: Uma Lua de Mel Caribenha”, curto prequel de ANTDQ, com imagens e dicas de viagem pela Riviera Maya. Curiosidade: o passeio de balão deste e-book fiz de verdade na minha lua de mel.
5 – O que os leitores podem esperar de você quanto a futuras publicações? Já tem planos para lançar novos livros?
A.B.: Tenho, sim. Em breve, se Deus quiser, meu livro de poesia sai. É uma coletânea de poesias que escrevi na adolescência. Tem também “O Sonho Verde 2” (é uma trilogia), que comecei a escrever e, temporariamente, parei, mas vou retomar. Mais na frente, também pretendo lançar livros infantis (já tenho alguns escritos, inclusive) e escrever uma fantasia. Mas não pretendo abandonar o romance.
Sobre a autora: Amanda Boaviagem é pós-graduada em Direito Público e atua como servidora pública em Recife (PE), cidade onde nasceu e cresceu. Fascinada por histórias desde criança, começou a escrever em diários e, anos mais tarde, se encontrou no universo das poesias, crônicas, contos e romances. Autora de quatro livros e coautora de oito coletâneas, Amanda foi selecionada em 12 concursos literários e é Imortal e Paladino Literário 2022 pela Academia Independente de Letras (AIL). Ainda na literatura, se dedica a divulgar autores nacionais pelo Instagram e organizar ações sociais com livros, como o Amigo Secreto Solidário Literário Virtual, com arrecadação e doação de obras para crianças da ONG Sonhar Acordado Recife.
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