No Dia da Cultura Nacional, celebrado em 5 de novembro, a literatura brasileira se revela em toda a sua diversidade de vozes, temas e sensibilidades. Nesta seleção de cinco obras, autores contemporâneos exploram o tempo, a memória, o amor, a espiritualidade e a relação com a natureza em narrativas que convidam à pausa e à reflexão. São livros que reafirmam a força da palavra como expressão da identidade e da riqueza cultural do país. Confira abaixo:
Intervalos, de Cléo Busatto
Em breves narrativas, Cléo Busatto convida o leitor a desacelerar e redescobrir a beleza dos instantes cotidianos. A autora transforma pausas e silêncios em poesia, revelando a força que habita o simples. Com delicadeza, aborda temas como amor, solidão, memória e espiritualidade, criando um espaço de contemplação e sensibilidade. Suas palavras, acompanhadas por sutis ilustrações, despertam o olhar para o essencial e o sentimento para o que realmente importa.
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Desaprendendo como viver, de Bejinha
Escritor com longa trajetória no mercado publicitário brasileiro, Bejinha compartilha sua jornada de ruptura com o estilo de vida convencional ao trocar a estabilidade por uma estrada de descobertas. Ao lado da família, ele transforma o motorhome em lar e sala de aula, explorando novas formas de aprender, conviver e existir. Entre paisagens e reflexões, o autor revela que a verdadeira liberdade nasce quando questionamos o que é, de fato, essencial para viver bem.
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Contos do Tempo e da Terra, do Fogo e do Mar, de Ricardo Pegorini
Entre o real e o simbólico, Ricardo Pegorini constrói um mosaico literário em que os quatro elementos — terra, fogo, água e ar — se completam. O autor transforma memórias, afetos e conflitos em metáforas da existência. Suas narrativas percorrem o cotidiano e o mítico, revelando a fragilidade e a grandeza do viver. Com lirismo e profundidade, o escritor convida ainda o leitor a refletir sobre o que nos move, destrói e renova.
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Inelutável Modalidade do Visível, de Arnaldo Rocha Filho
Neste lançamento, Arnaldo Rocha Filho convida o leitor a enxergar o invisível nas paisagens e memórias que moldam a alma humana. Entre crônicas, poemas e reflexões, o autor transforma o cotidiano em arte e celebra o encontro entre palavra, imagem e música. Sua escrita, feita de luz e silêncio, revela um olhar sensível sobre o tempo, a cidade e a própria existência.
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Ouro da Floresta, de Niara Su
Niara Su conduz o leitor a uma jornada intensa pelo coração da Amazônia, onde a ganância humana confronta a sabedoria ancestral dos povos da floresta. Entre o drama de um piloto em busca de redenção e o clamor espiritual da natureza ferida, a autora revela as marcas profundas deixadas pelo garimpo ilegal. Sua narrativa, ao mesmo tempo que denuncia, também celebra e expõe a luta pela vida, pela terra e pela alma da floresta.
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