Qual a maneira que o ser humano age no mundo? Interagimos com o que há ao nosso redor? Com as pessoas que encontramos? Sempre estamos atentos e solícitos ou deixamos o lado sombrio transparecer mais do que deveria? O ser humano é complexo e entender suas relações e ações (boas ou ruins) é uma tarefa árdua. Pode-se pensar que a única forma de encontrar tais respostas na arte seria por meio de grandes nomes como o de Carlos Drummond, Cecilia Meireles ou Clarice Lispector, mas não é preciso recorrer às personalidades de sempre. Mauro Felippe é um dos novos nomes de peso da poesia contemporânea e amplia as discussões sobre a humanidade na obra poética Humanos.
Elogiado por muitos, a estimável cantora Ana Decker também apontou o talento do autor. Responsável pelo prefácio de seu livro, as palavras da música para a obra foram: “Mauro imprime sutileza em suas reflexões e paixão em sua poesia, despertando no leitor o olhar de fora”. Mauro usa a delicadeza e graciosidade para transformar seus pensamentos em palavras incisivas que, além de arrebatarem o leitor, também levam a amplas reflexões de grandes temas. A atriz Letícia Sabatella também apreciou a arte do poeta e confirma: “Belos poemas educadores e reflexivos. Bonitos! Lembram-me o Rumi; esses místicos poetas da humanidade”.
Os relacionamentos interpessoais da atualidade e as motivações que levam a sociedade às suas decisões estão entre os principais questionamentos da obra Humanos. Buscando esmiuçar o comportamento da humanidade, Mauro usa uma rica linguagem que leva a insights profundos sobre o homem. Afinal, a sociedade é sempre hipócrita, indiferente e com uma alma questionável, ou esses são picos alcançados casualmente por conta da fragilidade humana? Com o brilhantismo das palavras do autor é possível ter uma intensa discussão sobre os problemas contemporâneos.
Durante às suas vidas os humanos perdem mais tempo e energia tentando recuperar as amizades perdidas do que as manterem. Quando as tinham, desprezavam-nas para definharem presentes dos falsos e para acomodarem seus egos. Assim caminha a humanidade. É pura hipocrisia.
Cheia de complexidade, a obra do poeta é impressionante e atemporal, além de trabalhar com uma ampla visão da realidade do homem. Desde o cerne dos problemas universais, assim como as soluções, sempre com um singelo verso para tocar a alma dos apaixonados pela harmoniosidade da poesia.
O estilo intenso de escrita do autor faz com que suas obras sejam ainda mais cativantes, pois a abordagem vigorosa de suas palavras em temas profundos eleva a curiosidade e envolvimento de quem se aventura na leitura. Mauro também explora as diversas facetas encontradas na convivência em sociedade, intensificando críticas à hipocrisia humana, presente na relação entre pessoas.
Com uma edição belíssima e recheada de ilustrações, as artes de Rael Dionisio dão vida aos pensamentos de Mauro Felippe, que além de encantarem o público, tem o poder de enfeitiçar junto às imagens e levar o leitor às profundezas do eu interior.
Sobre o autor: Natural de Urussanga/SC, o advogado Mauro Felippe já chegou a cursar Engenharia de Alimentos antes de se decidir pela carreira em Direito. Autor das coletâneas poéticas Nove, Humanos, Espectros e Ócio, já preencheu diversos cadernos em sua infância e adolescência com textos e versos, dos simples aos elaborados (a predileção pelo segundo evidente em sua escrita). As temáticas de suas obras são extraídas de questões existenciais, filosóficas e psicológicas que compreende no dia a dia, sendo que algumas advém dos longos anos da advocacia, atendendo a muitas espécies de conflitos e traumas. Por fim, pretende com a literatura viver dignamente e deixar uma marca positiva no mundo, uma prova inequívoca de sua existência como autor. Participante assíduo de feiras literárias, já esteve como expositor na Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2016 e Bienal Internacional do Livro do Rio 2017.
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