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“A poesia chama atenção porque se relaciona com os leitores”

Em entrevista, a escritora Elisa Marques associa a escrita poética com os aprendizados de vivenciar o amor romântico

2 de agosto de 2024
Tempo de leitura: 6 mins de leitura

Formada em Jornalismo nos Estados Unidos, a escritora, roteirista e diretora audiovisual, Elisa Marques, acaba de lançar a autoficção Minha mão na sua boca e um verso sobre o amor, que reúne 78 poemas sobre as complexidades do sentimento romântico na sociedade contemporânea. Nesta obra visceral, a autora imerge nas próprias emoções e resgata experiências amorosas para acolher todos aqueles que se identificam com a mesma forma intensa de amar. 

Com referências da cultura do rock ao clássico, como inspirações na música “Mania de Você”, de Rita Lee, e as diferentes sensações evocadas pelas composições de Beethoven, este livro é uma ode ao amor sáfico, com declarações apaixonadas e desabafos às mulheres que a autora já se apaixonou. Mais que isso, é um resgate da poesia como forma de transbordar sentimentos universais, mas que muitas vezes passam despercebidos ou são silenciados com a rotina.  

 Em entrevista, a Elisa Marques comenta detalhes sobre este lançamento e as referências para escrever a obra, com um breve spoiler do que se pode esperar da adaptação para o audiovisual. Confira abaixo:  

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1 – O livro é descrito como uma ode ao amor sáfico. Como você vê a importância da representação do amor entre mulheres na literatura atual e quais desafios você encontrou ao explorar esse tema?  

Elisa Marques: A pergunta me faz lembrar da primeira escritora a tratar do tema de forma natural: Odete Rios, através de seu pseudônimo Cassandra Rios, no final da década de 1940. Censurada de todas as formas pela ousadia em plena ditadura militar, Cassandra deu voz a mulheres que existiram. O cenário hoje é diferente, mas manter essa representatividade na literatura contemporânea através de escritoras como Angélica Freitas, Natalia Borges Polesso, Elayne Beta e muitas outras que me inspiraram, é como dizer: eu sempre vou existir. Da minha parte, não houve desafios ao escrever sobre o amor entre mulheres, pois a Elisa escritora existe através da voz daqueles com quem me relaciono. E nos últimos tempos, tem sido sim uma vida/escrita mais voltada para mulheres.  

2 – Você aborda aspectos do amor no mundo contemporâneo, como a espera por mensagens de celular e as ambiguidades dos relacionamentos hoje em dia. Na sua visão, por que essas nuances chamam atenção na poesia?  

E.M.: Poesia é também uma relação com quem te lê. Se escrevo a partir dos amores que vivo ou desejo viver e o amor é um sentimento universal, a poesia chama atenção porque se relaciona com os leitores.  

3 – Minha mão na sua boca e um verso sobre o amor combina referências da cultura do rock e do clássico, de Rita Lee a Beethoven. Como essas diversas inspirações impactaram a criação dos seus poemas e a estrutura do livro?  

E.M.: Costumo dizer que escrever é prestar atenção. O que me rodeia são minhas maiores inspirações. Foi em uma aula de filosofia que conversei sobre o tema: “A música de Beethoven é ou não é triste?”. Em contrapartida, foi ouvindo “Mania de Você” deitada na rede de casa em um dia qualquer que surgiu o poema cujo primeiro verso é “hoje fiz amor por telepatia”. Escrever é observar.   

4 – A obra também mistura ficção e autobiografia. Quais experiências pessoais mais influenciaram a sua escrita e como foi o processo de transformar vivências reais em poesia?  

E.M.: Os potenciais amores inspiraram muito esse segundo livro. No primeiro eu falei sobre o fim de um relacionamento romântico que existiu. Nesse eu falo sobre vários inícios que nunca vingaram de fato e que, por motivos diferentes, terminaram ainda muito vivos em mim justamente pelo que podia ter sido. A escrita a partir de si é muito difícil. Eu às vezes deixo de me expor como escritora para me expor como pessoa. O que é de verdade e o que é ficção é uma linha muito tênue, e quando eu escolho dizer que escrevi uma obra de autoficção eu abro margem para os leitores especularem. Minha escrita vai te encontrar onde você quiser que ela te encontre.  

5 – Minha mão na sua boca e um verso sobre o amor será adaptado para o audiovisual. O que os leitores podem esperar dessa adaptação e como você está se preparando para transpor a poesia para as telas?  

E.M.: Os leitores podem esperar um show de performance de 5 grandes atrizes goianas em ascensão. A entrega de todos os profissionais envolvidos ultrapassou toda e qualquer expectativa que eu tinha criado. A equipe de produção abraçou o projeto como se eles mesmos tivessem o escrito. Só posso dizer que tenho me preparado para ver esse filme nas telas no mesmo lugar onde faço todas minhas preparações: em terapia, rs.  

— 

Sobre a autora: Elisa Marques é goiana, nascida em 1994, e cresceu em Goiânia. Estudou Jornalismo e Psicologia nos Estados Unidos e atualmente divide seu tempo entre literatura e cinema, sendo também roteirista e diretora. Elisa desenvolveu o gosto pela leitura e pela escrita inspirada pelas obras de seu falecido avô, a primeira referência que teve de escritor. “Até minha terapeuta sente falta de você” é o primeiro livro da autora, que traz sentimentos profundos sobre fins de relacionamentos, e foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo da Secretaria de Estado de Cultura de Goiás como “Melhor Obra Cultural”, no ano de 2023. Agora, lança a publicação poética Minha mão na sua boca e um verso sobre o amor, que ganhará uma adaptação para o audiovisual no segundo semestre de 2024.  

Redes sociais da autora: Instagram | TikTok | YouTube


Para saber mais sobre o livro
 “Minha mão na sua boca e um verso sobre o amor”, clique aqui!  

Redação LC

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