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Entrevista: lembranças de um Brasil feito de opressão e preconceitos em 1940

Autora paulista Waléria Leme circunda período da era Vargas e Segunda Guerra Mundial na ficção “Rasgando o pano”

6 de fevereiro de 2023
Tempo de leitura: 3 mins de leitura

Na década de 1940, o Brasil vivia a intensidade da Era Vargas: desde o apoio a intervenções para a “cura gay”, até a censura e o envio de soldados para lutarem na Segunda Guerra Mundial. Pesquisas ligadas às memórias do pai, hoje aos 93 anos, contribuíram para que Waléria Leme construísse um cenário real para o novo romance histórico, Rasgando o pano.

Em meio aos acontecimentos desta época fatídica para a história do país, os protagonistas Isa e Otávio, de diferentes classes sociais, precisam lutar para ficarem juntos. As coisas complicam ainda mais quando o jovem é enviado pelo governo para lutar na Europa.

Confira a entrevista com a autora sobre o lançamento:

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Quando você iniciou a sua relação com a literatura? E o que te motivou a começar a escrever?

W. L.:Desde criança eu lia muito, incentivada pelos meus pais. Minha mãe era costureira e pedia que eu lesse os clássicos brasileiros, enquanto ela costurava. Ela preferia José de Alencar, então comecei por ele, e também me apaixonei.

Quando adolescente, eu escrevia pequenas peças de teatro para encenar na igreja, e me divertia muito com isso. Depois de encerrar minha carreira de contabilista, resolvi voltar à minha primeira paixão de adolescente e escrever histórias mais longas.

Qual é a principal mensagem que o seu novo livro traz aos leitores?

W. L.:Relatar às gerações pós-guerra que nosso país participou daquele conflito e vidas brasileiras foram perdidas. Ao mesmo tempo, mostrar que antes do regime militar nós vivemos também a ditadura do Getúlio Vargas, que foi muito repressora. Em segundo plano, evidenciar os preconceitos da época contra imigrantes e gays.

Você realizou inúmeras pesquisas e conversou com pessoas que viveram o Brasil da década de 1940. Uma dessas pessoas é seu pai; de que forma a guerra impactou a vida dele?

 W. L.:Meu pai chegou a São Paulo, vindo do interior, em 1945. Ele tinha apenas 16 anos. Ele se lembra perfeitamente que na cidade de onde veio (Avaí – SP) havia famílias cujos filhos foram convocados ou foram voluntários para lutar na guerra ao lado dos Aliados.

Chegando na capital, ele se deparou com as mudanças que a nossa sociedade vivia no pós-guerra, principalmente a influência norte americana, visto que lutamos ao lado deles na Europa.

O enredo de “Rasgando o pano” é ficcional, mas poderia muito bem ser uma história real. O livro foi uma forma que encontrou de eternizar esse momento da história do Brasil e as pessoas que lutaram por ele?

 W. L.:Sim! Eu percebi que a maioria dos livros que abordam o tema o fazem em forma de diários e biografias. Pouca ficção foi produzida sobre os brasileiros, homens e mulheres que foram à guerra. Achei que uma ficção histórica seria o melhor caminho para mostrar esse momento do país.

Na obra você resgata uma sociedade brasileira extremamente preconceituosa, que calava as mulheres e tentava “curar” gays. Acha que a ficção pode ajudar a construir um futuro melhor e menos intolerante?

W. L.:Sem dúvida acredito que a ficção pode ajudar, porque sabemos que até os dias de hoje somos preconceituosos. A mulher não tem o seu devido lugar na sociedade, como deveria. Os LGBTQIA+ ainda lutam por respeito. É isso, precisamos entender os erros do passado para não repeti-los.

Você tem novos projetos literários em mente, Waléria? Se sim, pode adiantar alguma novidade para os leitores?

W. L.:Sim, pretendo continuar a história das famílias dos protagonistas, mostrando o Brasil no momento pós-guerra e o segundo governo Vargas, o populismo.

Para saber mais sobre o livro “Rasgando o pano”, clique aqui!

Redação LC

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