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Escrevendo fantasia para entender a realidade humana

*Luiz Gustavo Oliveira da Cunha

24 de junho de 2025
Tempo de leitura: 2 mins de leitura

No começo do Século XX, o psiquiatra suíço chamado Carl Gustav Jung criou em seu ramo um método próprio de análise da psique de seus pacientes, definido pela interpretação do inconsciente, através das interpretações de sonhos. Este método acabou por se tornar umas das formas principais de compreensão sobre a psique humana e consagrou Jung como um dos pais da psicanálise moderna. Seu método nos diz que, em cada sonho, em cada detalhe de um mito ou história que nos fascina, em cada sorriso e lágrima que surge diante de uma página bege ou uma tela de cinema, há uma razão oculta que fala um tanto sobre você e sobre o autor. 

Quando um escritor cria um personagem, este surge em sua história com um pensamento determinado e uma faceta específica. Não se trata de um dado rolado por alguma divindade, mas um pequeno pedaço de sua psique oculta, expressado como uma ideia que fala sobre ele, mas que também fala sobre aquele que se cativa diante desta. 

De acordo com Jung, ser o intérprete de seus próprios sonhos é uma tarefa hercúlea, se não plenamente impossível, pois se tenta analisar a psique enquanto se trabalha de dentro desta. É como tentar enxergar sua própria face sem um reflexo. Por isso, a tarefa de entender o ser humano através da escrita fantástica não é uma tarefa solitária, mas um trabalho em grupo, no qual o leitor recebe um contexto de seu interior baseado naquilo que o fascina, enquanto o escritor se compreende ao enxergar partes de sua alma espelhada nos admirados olhos alheios. 

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Não se trata de um método objetivo ou científico, mas um abstrato e emocional. Ele não explica leis naturais ou cria ferramentas úteis, mas forma conexões e promove a individuação pessoal. 

A escrita fantástica, dessa forma, acaba por ser um substituto imperfeito dos mitos e lendas antigos, proporcionando sentido em um mundo que pode carecer dele. Assim, aquilo que é fantástico torna-se nada além de um espelho distorcido, um exagero simbólico daquilo que é fundamentalmente real. 

A pergunta que resta é saber qual dessas entidades arquetípicas tem maior força no cabo de guerra do seu espírito. Talvez encontremos resposta se erguermos espelhos uns aos outros, para que enfim enxerguemos nossas próprias faces. 

E, talvez, esses espelhos sejam encravados em sua base com “Era uma vez…”. 

*Luiz Gustavo Oliveira da Cunha é autor do livro “Vidas Efêmeras:
Parte 1”, uma fantasia épica que aborda dilemas humanos.

Redação LC

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