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Oficial do MP alerta sobre estelionato sentimental na internet e explica o que fazer em casos de golpe

Autora do livro “Eu confiei nele”, Ana Cristina Ribeiro Alves, conscientiza o público sobre crime que cresce nas redes sociais

16 de maio de 2023
Tempo de leitura: 5 mins de leitura

Ana Cristina Ribeiro Alves utilizou a literatura como ferramenta de conscientização sobre os casos de estelionato sentimental na internet. Oficial do Ministério Público de Minas Gerais e especialista em Direito Público e Direito Privado, ela escreveu sobre o assunto no livro Eu confiei nele. Além de explicar como esses crimes ocorrem nas redes sociais, a autora também aborda a importância da denúncia e propaga mensagens positivas a partir da história de uma vítima que superou o trauma. 

Em entrevista, a escritora dá detalhes sobre a obra, cita os principais canais de denúncia, ressalta a necessidade de uma rede de apoio às pessoas que sofreram golpes e explica como o crime costuma acontecer. Leia: 

1 – “Eu confiei nele” foca na história de uma vítima de estelionato sentimental na internet. O que a levou a tratar desse assunto por meio da ficção? 

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A.C.: Em primeiro lugar, foi a necessidade de dar voz às vítimas que não tinham coragem de procurar as autoridades policiais, com o receio de que o golpe viesse a público. Segundo, para mostrar os sinais apresentados pelos golpistas, como forma de prevenção. Por último, para mostrar que é possível a superação e recuperação da autoestima. 

2 – O que é o “golpe do amor” e como ele pode ser identificado no meio virtual? 

A.C.: É a conduta criminosa praticada por alguém que esconde sua verdadeira identidade, valendo-se na maioria absoluta dos casos do meio virtual, no qual, usando técnicas de persuasão linguística e explorando algum tipo de vulnerabilidade, induz a pessoa a uma dependência emocional, direcionada à obtenção de lucro financeiro em prejuízo da vítima. 

3 – Se uma pessoa é vítima do estelionato, o que ela pode fazer para denunciar? E o que as pessoas ao seu redor podem fazer para acolhê-la? 

A.C.: A vítima pode procurar a Polícia Militar (caso de flagrante) e Civil, além do Ministério Público. Há uma ferramenta gratuita no site www.infotracer.com, na qual é possível descobrir o IP do e-mail suspeito. Se ele estiver fora do Brasil, é possível utilizar o site www.usa.gov, com ligação ao FBI. Já as pessoas ao redor podem ouvir a vítima, evitando julgamentos desnecessários e estimulando-a a práticas saudáveis e edificantes. 

4 – Durante a história, você descreve os principais sinais de alerta desse tipo de crime, mas também lança um olhar para a situação de vulnerabilidade das vítimas. Qual a importância desse acolhimento para o público que sofreu esse golpe? 

A.C.: A natureza do golpe virtual do amor provoca consequências devastadoras na dignidade e autoestima da vítima, fazendo-a, muitas vezes, sentir-se inútil e até mesmo ridícula. A vulnerabilidade existente antes do golpe é agravada, sendo, às vezes, alimentados pensamentos suicidas. O acolhimento familiar, dos amigos e até mesmo de órgãos da Assistência Social, irá ajudar na superação do trauma. 

5 – Para além do golpe, você apresenta uma narrativa de superação, de uma mulher que conseguiu se livrar de muitos traumas. De que forma essa perspectiva positiva pode ajudar a reconstruir a autoestima dos leitores que se identificam com a protagonista? 

A.C.: Nossa mente se alimenta daquilo que oferecemos a ela: se insistirmos em recordar coisas negativas, não sobrará espaço para as positivas. No caso da personagem, o novo aprendizado ocupou a mente dela, com redirecionamento das energias gastas nas lembranças e lamentações a respeito do golpe. E sentir-se capaz de fazer algo novo e desafiador acabou com a ideia de inutilidade, resgatando a autoestima. 

6 – Por que devemos falar mais sobre o estelionato sentimental?  

A.C.: Porque é uma forma criminosa que cresce a cada dia, em um ambiente chamado por muitos de “terra de ninguém”, já que, apesar de existirem normas regulamentando as relações virtuais, nosso país ainda apresenta déficit em relação à estrutura necessária para identificar e punir os golpistas, além da deficiência na assistência às vítimas, ainda consideradas, por muitos, culpadas pelo golpe sofrido. 


Sobre a autora: Ana Cristina Ribeiro Alves é Oficial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais desde 2005. Especialista em Direito Público e Direito Privado, e com experiência docente em Direito Administrativo, ela faz sua estreia na literatura com o livro “Eu confiei nele: um perverso golpe virtual do amor e a superação impulsionada por um sonho audaz”.  

Redes sociais: Instagram | LinkedIn 

 

Para saber mais sobre “Eu confiei nele”, clique aqui! 

Redação LC

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