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Pequena Grande Vida

22 de dezembro de 2022
Tempo de leitura: 3 mins de leitura

A estratégia narrativa da ficção científica que traz a máquina do encolhimento está de volta com Pequena Grande Vida, filme dirigido por Alexander Payne – cineasta que consegue captar os mais sutis detalhes da relação humana em suas produções. Em Os Descendentes, por exemplo, mostrou, de maneira cômica e dramática, segredos difíceis que aparecem quando Elizabeth (Patricia Hastie) entra em coma após sofrer um acidente e Matt King (George Clooney) tenta cuidar da amada mulher.

Em Pequena Grande Vida, porém, a ficção científica entra na dinâmica da comédia e do drama de maneira um pouco artificial. Não é que a ideia em si seja, ou precisa ser, realista. Lembremos como Querida, Encolhi as Crianças, de 1989, ou Homem-Formiga, de 2015, não tem nada de real. Mas este era o ponto destes títulos: a descoberta de novos mundos onde somos reintroduzidos a objetos anteriormente já familiares, como formigas ou células, de maneira nova e divertida.

O filme de Payne não tenta nos mostrar um novo mundo a ser descoberto. Muito pelo contrário, o diretor mostra como a vida, os desejos e as relações humanas permanecem muito semelhantes ao presente mesmo quando uma invenção destas é introduzida pela ciência. O intuito disto é a criação, segundo o próprio diretor, de uma metáfora do mundo presente já que, na realidade, “já somos pequenos frente ao universo”.

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A artificialidade do longa começa desde então. Se somos minúsculos frente ao universo, não somos em relação a outros seres vivos. A tentativa de mostrar um mundo onde relações entre humanos permanecem estáticas mesmo após o encolhimento de pessoas é visto como algo normal não deixa o filme desenvolver todo o seu potencial. A metáfora, então, não traz a seriedade que o longa parece tentar comunicar.

E é exatamente por esta razão que são as partes mais cômicas do filme que dão certo. O próprio começo da trama é eficaz pelo uso da comédia. O enredo, que se passa em um futuro não muito distante, mostra a vida humana depois que cientistas europeus inventam a máquina do encolhimento. Como ser pequeno ocupa menos espaço, e como o mundo vem enfrentando uma catástrofe econômica, logo muitos decidem se encolher, vivendo em casas não maiores que a de uma boneca, mas que, relativamente, parecem mansões. Assim, mulheres encolhidas que gostam de joias podem comprar diamantes enormes, já que o minúsculo tamanho real deixa tudo mais barato. E comida? Um biscoito pode durar anos.

A comédia propriamente dita começa quando o casal Paul (Matt Damon) e Audrey (Kristen Wiig) decidem encolher para viver mais confortáveis. Porém, Audrey desiste no último momento, sem poder avisar Paul, que é encolhido. Assim, de maneira traumática, sua vida de casal termina, com Paul tendo que se adaptar ao novo e estranho ambiente.

É também como comédia que cenas da atriz tailandesa Hong Chau, interpretando Ngoc Lan Tran, ganham vida. E é por causa disso que o drama da história, aparecendo de contraponto à comédia, consegue se desenvolver em cenas emocionantes, estratégias dramáticas que são bem características de Alexander Payne. Porém, enquanto é interessante pensar na parte da ficção científica do filme, especialmente em relação ao o que aconteceria com a humanidade se a máquina do encolhimento fosse inventada, o gênero não se desenvolve de maneira orgânica ou natural. Pequena Grande Vida começa bem, mas se perde na metáfora não muito clara.

Texto escrito pelo cineasta Daniel Bydlowski para o jornal Diário de Pernambuco:

Daniel Bydlowski é cineasta brasileiro e artista de realidade virtual com Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia em breve.

Redação LC

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