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Por que as mães morrem nos contos de fadas?

*Luana Barros

13 de maio de 2025
Tempo de leitura: 2 mins de leitura

A história de uma mãe que morre nos contos de fadas é um tema comum que pode ser observado no decorrer do tempo. Tal característica ocorre por um motivo: a mãe “boa demais”, como denominada pela psicóloga junguiana, Clarissa Estés, precisa definhar e estar cada vez mais distante, até que a jovem se descubra só para, então, criar a capacidade de cuidar de si no formato que ela própria desenvolverá. Isso é ideal para que a mulher adquira uma vida autêntica e respeitosa consigo, com suas vontades e sonhos. 

Vale ressaltar que a essência do amor materno recebido na infância será importante nesta nova fase, pois atuará como um combustível durante a transição psíquica que deixará a jovem sozinha num mundo pouco maternal. A partir daí, a mulher encara seus medos, descobre do que gosta, desvenda-se. Passa a ser dona de seu caminho, e não mais vítima das escolhas dos outros. Agora ela se conhece e se aprova. Uma pessoa assim tem o leme da própria vida nas mãos. 

Neste cenário, a mãe “boa demais” seria aquela parte da mulher que a protege e a defende, mas que também a impede de entrar na vida, de errar, de cair e de se levantar. Nos contos de fadas, quando a figura da madrasta entra em cena, a jovem é colocada em perigo e, na maioria dos casos, é obrigada a adentrar a floresta, que, na teoria junguiana, representa o inconsciente pessoal. É aí que a jornada se inicia. 

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O conceito ganha ainda mais sentido quando se analisa o conto de fadas “Cinderela”. As maldades da madrasta permitem que Cinderela entre em contato com suas dores e assuma o papel de mulher. Entretanto, para as filhas, a madrasta foi uma mãe “boa demais”, tanto que a narrativa enfatiza a imaturidade, a falta de personalidade e a total dependência da aprovação materna das irmãs. 

Esses contos de fadas podem até ser narrativas fantásticas, mas proporcionam uma reflexão profunda para as mulheres: a de que, ao abrir mão de se proteger e ao se permitir viver, a psique feminina alcança outro nível. Numa situação de independência da opinião alheia, a mulher segura e fiel a si pode viver como desejar. E, esta, não raro, é a melhor forma para ela. 

*Luana Barros é psicoterapeuta junguiana, professora e autora
de oito livros, entre eles, “A Dança das Bruxas – Iniciação”. Também
produziu o podcast “
Em Cada Conto um Ponto”, no qual interpretou
18 contos de fadas a partir da teoria junguiana.

Redação LC

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