Vidas Trans – A Coragem de Existir, obra que é lançamento da Astral Cultural, traz relatos de quatro pessoas trans sobre a decisão de serem quem desejam ser e não o que suas genitálias indicam. O livro possui dois prefácios, um escrito por Laerte Coutinho, cartunista e chargista brasileira trans, e outro pela psicóloga e pesquisadora Jaqueline Gomes de Jesus, primeira mulher transexual e negra a receber a medalha Chiquinha Gonzaga, que reconhece quem se destaca em prol de direitos humanos, artísticos, democráticos e culturais.
Com histórias dos trans Amara Moira, João W. Nery, Márcia Rocha e T. Brant, que também são autores da obra, Vidas Trans procura mostrar que a transexualidade não é um transtorno, uma doença ou um problema psiquiátrico. Pelo contrário, é algo mais simples: a pessoa não se identifica com o gênero que lhe designaram ao nascer. E isso significa não se obrigar a viver uma vida com a qual não se sente à vontade.
A luta é para que cada pessoa tenha o direito de experimentar, ir atrás de descobrir quem é e que possa viver da forma como se entende, como melhor se sente, sem ser discriminada por isso, segregada, ver seu direito à vida, à família, ao estudo, ao trabalho postos em risco. Afinal, nada mais libertador do que poder se olhar no espelho e amar o que você vê.
Com previsão para chegar às livrarias em junho, Vidas Trans – A Coragem de Existir mostra que é possível ser feliz com o corpo, estilo, orientação sexual e identidade de gênero, seja quem for.
Sobre os autores:
Amara Moira é travesti, bissexual, feminista e está prestes a concluir o doutorado em teoria e crítica literária pela Unicamp. Além disso, ela é autora do livro autobiográfico E se eu fosse puta (Hoo Editora, 2016) e colunista da Mídia Ninja em assuntos que envolvam gênero, LGBTs e direitos de profissionais do sexo.
João W. Nery, 67 anos, psicólogo, consultor em gênero e sexualidade, autor de Erro de Pessoa – Joana ou João e Viagem Solitária – Memórias de um transexual 30 anos depois, livro que inspirou a novela A Força do Querer da Glória Perez, ativista dos direitos humanos e o primeiro homem trans a ser operado no Brasil em 1977, durante a ditadura militar.
Márcia Rocha, empresária, advogada integrante da Comissão da Diversidade Sexual da OAB seção São Paulo, com assento no Comitê de Direitos Sexuais da World Association for Sexual Health, pós-graduada em Educação Sexual pela UNISAL, e travesti.
T.Brant é homem trans e tem 24 anos. Modelo e estudante de Interpretação direcionada para cinema e tv, ele é um eterno apaixonado pela essência das pessoas e das coisas, e gosta de traduzi-la em palavras.
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FICHA TÉCNICA:
ISBN: 978-85-8246-558-5
Formato: 16x23cm
Páginas: 176
Preço: R$ 34,90