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Vestir é reexistir: a moda como manifesto político e de afirmação da identidade negra

*Isabelle Mesquita

14 de agosto de 2025
Tempo de leitura: 2 mins de leitura

Em qualquer território desconhecido, a primeira forma de comunicação é o corpo. Antes da fala, o olhar lê a maneira de estar no mundo: a postura, os adornos, as vestes. E quando a pele é negra, esse diálogo é inevitavelmente racializado, mesmo nos espaços que fingem neutralidade. 

A moda é muitas vezes reduzida à futilidade, mas é um dos instrumentos mais antigos de expressão identitária. Todos se vestem, seja com tecidos de grifes ou com adornos de palha trançada. Vestir-se é um ato político, especialmente para quem precisa afirmar, diariamente, seu direito de existir. 

Em experiências de trânsito entre países africanos e centros urbanos ocidentais como Paris, observa-se como o vestuário se transforma em manifesto. A estética negra, com suas cores vibrantes, tecidos como o wax, turbantes, colares e estampas simbólicas, expressa ancestralidade, pertencimento e autonomia. Trata-se de uma linguagem que ultrapassa tendências e afirma modos de vida, mesmo em territórios marcados pela imposição de padrões eurocentrados. 

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A moda africana é, há séculos, circular, artesanal e sustentável, muito antes dessas palavras se tornarem tendências ocidentais. Nas tribos e comunidades, há uma cosmovisão que entende o vestir como parte do equilíbrio entre indivíduo, natureza e coletividade. O “eu sou porque nós somos” reflete-se também na escolha consciente do que se usa sobre a pele. 

No Brasil, essa reexistência se traduz na presença crescente, ainda que julgada, de corpos negros adornados com orgulho em espaços públicos e eventos culturais. O que antes era visto como folclore ou “exótico”, agora começa a ser reconhecido como linguagem, como potência. 

Mais do que resistência, vestir-se é reexistir, como propõe o pensador Nego Bispo. Não se trata de reagir ao racismo, mas de afirmar modos de vida que recusam a imposição do outro. Na sutileza dos tecidos, há firmeza; na estética, há política. E a luta, silenciosa ou não, continua visível no modo como cada corpo negro escolhe ocupar o mundo. 

*Isabelle Mesquita é estilista, artista contemporânea, mestre em Gestão de
Moda e Luxo e autora de “Uma preta em Paris”. Por meio da arte, levanta
questões que envolvem o feminismo e a luta antirracista.

Redação LC

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