Em entrevista, Nilva Tânia Facco, autora da obra Quedas da Alma, abre o coração para contar como a obra pode ajudar as vítimas de injustiças a darem a volta por cima em situações difíceis. Não é fácil lidar com as feridas que a vida causa, mas a autora leva uma mensagem de esperança aos leitores: “sempre existe uma saída”.
O sentimento de impotência causado pelas situações injustas que o destino reserva é vivido pela protagonista, Amara. Ela passa por um verdadeiro drama ao longo da vida: após a morte dos pais, fica sozinha no mundo e sofre com os golpes que leva pelo caminho, como dificuldades financeiras e o desprezo de familiares. Com resiliência e uma fé inquestionável, porém, Amara consegue enfrentar as adversidades e protagoniza uma linda vitória.
Para quem sofre com dores emocionais, Nilva ressalta que sempre pode haver uma saída – como acontece com Amara em Quedas da Alma. O livro é uma verdadeira história de superação e traz uma mensagem reconfortante: “precisamos observar melhor as pessoas ao nosso redor, e perceber que sempre há esperança”. Confira abaixo a entrevista com a autora:Nilva, quando você iniciou a sua relação com a literatura? E o que te motivou a começar a escrever?
Nilva Tânia Facco: Sempre fui uma leitora voraz e ávida por novas narrativas. Minha mente é criativa e decidi compartilhar minhas histórias. Consegui escrever após a aposentadoria. Acredito que não há tempo certo para realizarmos nossos sonhos, mas oportunidades que precisam ser captadas.
Qual é a principal mensagem que o seu novo livro traz aos leitores?
T. F.: A mensagem é sobre não perder a fé, acima de todas as adversidades que podem acontecer, de ter responsabilidade sobre nossas decisões e suas consequências. Precisamos observar melhor as pessoas ao nosso redor, e perceber que sempre tem esperança.
Por que escolheu escrever sobre temas como vingança, justiça e lei do retorno? De que forma você acredita que a história de “Quedas da alma” pode ajudar os leitores que passam por situações difíceis na vida?
T. F.: O livro narra situações adversas de rupturas: a busca pela justiça em um sistema falho e o conflito de sentimentos pelas atitudes errôneas da sociedade, ou seja, fatos que acontecem ao nosso redor todos os dias. A pretensão de Quedas da Alma é levar o leitor a refletir sobre atitudes, fé e pessoas; e perceberem que sempre existe uma saída.
O enredo tem como pano de fundo Abelardo Luz, cidade do oeste catarinense, que também é sua cidade natal. Por que a escolheu para compor a obra? A história foi inspirada em algum acontecimento local?
T. F.: Escolhi Abelardo Luz pela riqueza de sua natureza, o conjunto das Sete Quedas do Rio Chapecó e todo o entorno belíssimo. Todos os eventos, celebrações e comemorações são verídicos, mas em uma linha de tempo correlata, como o antigo festival de música narrado. Pretendi descrever o clima, a cultura, a tradição e os costumes daquela região.
Você tem mais projetos literários em mente, Nilva? Se sim, pode adiantar alguma novidade para os leitores?
T. F.: Sim, estou escrevendo um terceiro romance, do qual já criei o enredo e os personagens. Estou estudando a nova região onde resido, Itapoá e sua bela praia, para compor o ambiente. Trabalho sob o privilégio de sentir o frescor do vento do mar e o calor do sol refletido na areia, e também conheci interessantes histórias de moradores. A aventura já começou.