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A transformação das emoções conjugais

Por Marcia Esteves Agostinho*

20 de julho de 2023
Tempo de leitura: 3 mins de leitura

Em uma sala de estar, um sofá de veludo verde acolhe o casal que responde às perguntas da entrevistadora. Em nome das leitoras de uma revista feminina, ela quer saber como ter um casamento feliz. O ano era 1973 e Ingmar Bergman expunha aos expectadores da TV sueca a intimidade do casamento de Marianne e Johan.

50 anos se passaram e Cenas de um Casamento mais uma vez aparece nas telas, desta vez no streaming da HBO. Agora, porém, o sofá de veludo verde acomoda Jonathan e Mira, cujo equilíbrio conjugal é examinado pela estudante de doutorado interessada em como normas de gênero afetam casamentos monogâmicos.

A adaptação produzida pelo diretor Hagai Levi traz a relação conjugal para o século XXI. Novas normas de conduta, novos anseios… velhas emoções? O inevitável paralelo entre as duas versões da série, separadas por meio século de profundas transformações sociais, leva à seguinte questão: emoções conjugais têm história?

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Tomando a ficção como espelho da realidade, no período entre as duas versões, o ideal conjugal passou da felicidade, definida como “contentamento” para Marianne, ao “equilíbrio” na divisão de tarefas, fundamental para Mira. Com o ideal, mudam as bases para um casamento bem-sucedido.

Marianne acreditava que “o amor é tão raro que quase ninguém o vivencia” e, que, portanto, “gentileza, afeto, humor, amizade e tolerância” podem fazer um casamento feliz. Jonathan, décadas mais tarde, dirá que “casamento é uma plataforma que permite desenvolvermos como indivíduos”.

Na versão de 1973, Johan se autodefinia como “inteligente, bem-sucedido e sexy”, enquanto Marianne se via apenas como “casada com Johan, com quem tinha duas filhas”. “Não consigo pensar em mais nada”, justificava. Não surpreende que a infidelidade que pôs fim ao casamento tenha vindo do marido.

Na série da HBO, Levi subverte a estereotípica relação de gênero entre os binômios poder/traição e cuidado/lealdade ao fazer de sua personagem feminina, Mira, aquela que provê e que trai. Cabe ao marido, Jonathan, cuidar da família e ser leal ao compromisso conjugal.

Apesar da troca de scripts entre os papéis feminino e masculino refletir as possibilidades de arranjos matrimonias atuais, a estrutura dos binômios permanece intacta. Isto é, quem trai é quem tem poder e quem cuida permanece leal. Será sempre assim?

Até que ponto emoções como amor, orgulho, compaixão e lealdade interagem entre si? Essas emoções se transformam ao longo do tempo? Este é o tipo de pergunta que historiadores apenas começam a formular, mas que já apontam o potencial da História das Emoções para lançar luz sobre os dramas contemporâneos.

“Vejo pessoas que desabam sob o peso de exigências emocionais fantasiosas”, lamentava Mira. Talvez o fardo se torne mais leve quando os casais descobrirem que não o carregam sozinhos. Exigências emocionais tendem a ser coletivas, já que respondem ao contexto histórico das experiências individuais.

Aprender sobre como as emoções conjugais se transformaram nos ajuda a entender os desafios e alegrias do casamento do presente.

—

Marcia Esteves Agostinho é autora do livro “Por que casamos” (Editora Almedina, 2023)

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