Poeta de uma singularidade lírica exclusiva, personagem forte e marcante, o embaixador Raul de Taunay, com uma imensa sensibilidade, emerge definitivamente na obra ‘Poemas ao Desabrigo’.
Considerado uma das grandes revelações da poesia brasileira contemporânea, Raul de Taunay, atualmente, escreve romances, livros de poesias, ensaios, artigos e análises do cenário internacional. Em 2005, por unanimidade, foi-lhe outorgada a Medalha João Ribeiro, pela Academia Brasileira de Letras.
O autor dedica este conjunto de poesias às alegrias e estremecimentos que habitam seu peito. Esses sentimentos são expressos em cada linha e passeiam entre a nostalgia de partidas; o acalanto; perdem-se na delicadeza de um artesão; na enfermidade; nos desatinos; sem faltar a prosa sobre encantos; gratidão; mulher e entre outras sensações, a mais intensa das emoções, o amor.
Estrela intensa que deslumbra astros,
Maviosa carne que hipnotiza a mente,
Siderado em tuas formas me estilhaço,
E padeço por um beijo qual demente.
Seguindo o caminho das margens que percorreu pelo mundo inteiro à procura de uma fonte para as suas palavras, este poeta intenso faz da poesia um deleitoso momento de prazer. Raul de Taunay revela, nestes ‘Poemas ao Desabrigo’, a harmonia fugaz entre forma, beleza, crueza e liberdade, numa sequência de odes, elegias, trovas, baladas e sonetos marcantes e inesquecíveis.
Sobre o autor: O poeta e diplomata Raul de Taunay nasceu em Paris, França, em 23 de março de 1949 – brasileiro nato de acordo com o artigo 129, inciso 1o, da Constituição Federal de 1946. Por ser o segundo de sete filhos do diplomata de carreira brasileiro, e professor, Jorge d’Escragnolle Taunay, casado com Mary Elizabeth Penna e Costa d’Escragnolle Taunay, igualmente professora universitária, recebeu na infância uma educação qualificada e abrangente, aprofundada pela vida cosmopolita que os pais levavam por intermédio de países europeus e americanos. Passou os primeiros anos de vida na França e na Dinamarca, iniciando depois estudos primários nos Estados Unidos, México, Perú, Argentina e Brasil. Cursou Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, e durante este tempo de faculdade escreveu um caderno de versos denominado ‘Visuais de Aquário’, que mais tarde integraria, junto a outros versos, o seu primeiro livro: ‘Poética do Novo Bardo’. No ano em que se formou, em 1972, passou no concurso do Instituto Rio Branco (IRBr) para diplomatas, e, posteriormente, viu-se aprovado em todos os exames do Curso de Preparação à Carreira de Diplomata, ingressando em 1974, como terceiro-secretário e, a partir disto, obteve uma carreira em que ocupou cargos em embaixadas e consulados. Como escritor e intelectual é autor de romances, livros de poesia, ensaios, artigos e análises do cenário internacional, vistos do ângulo das possibilidades e dos interesses brasileiros.
Endossos
Sobre sua obra, o poeta Carlos Nejar, romancista e crítico literário, membro da Academia Brasileira de Letras, comparou-o com Arthur Rimbaud, no Barco Ébrio, por recobrar nas palavras todas as confluências de sua poesia errante, de país em país, “carregando o eito de si mesmo, procurando alguma constelação perdida”.
Recentemente, o editor e escritor Jorge Viveiros de Castro, ao apresentar os livros gêmeos, em verso e prosa, o Andarilho de Malabo, editado recentemente pelo autor, considerou Raul de Taunay um dos escritores mais interessantes de sua geração.
O poeta Nicolas Behr no fim de um comentário crítico sobre o autor, publicado na contracapa do seu novo livro, revela: “em Raul de Taunay a criação brota, jorra natural, aos borbotões. Andarilho do mundo, poeta do mundo”. O plenário da Academia Brasileira de Letras outorgou-lhe em dezembro de 2005, por unanimidade, a Medalha João Ribeiro.
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FICHA TÉCNICA:
Categoria: Poesia brasileira
ISBN: 978-85-421-0522-3
Preço sugerido: R$35,00
Formato: 16x23cm
Páginas: 223
Edição: 1o