Capa em anexo // Crédito: Imagem de Freepik
Basta passar um tempo em uma fila de lançamento de algum livro de ficção cristã para ter um vislumbre do quanto o subgênero tem potencial para impactar, inspirar e, com a ajuda do Espírito Santo, transformar. Nunca teve essa oportunidade? Você pode se deparar com os testemunhos sem sair de casa. Redes sociais de autores ou mesmo perfis dedicados a divulgação de ficção cristã estão repletas deles. Recentemente, em um post sobre o livro Corajosas: os contos das princesas nada encantadas, uma leitora escreveu: “Eu tenho 12 anos e não acreditava em Deus, mas, esse livro abriu meus olhos e mudou minha vida.”
Corajosas, como tantos outros livros do subgênero, foi escrito a partir da cosmovisão cristã. Mais do que reencontrar algumas das princesas que marcaram a infância em uma nova roupagem, as leitoras têm a oportunidade de refletir sobre temas essenciais da jornada de qualquer garota cristã, como identidade, propósito, espera, amizade, sofrimento, construção da fé.
Acompanhar personagens falhas e imperfeitas, que muitas vezes lutam contra desafios e “vilões” tão comuns nas vidas das leitoras, permite que testemunhos como o exposto acima surjam. Nas resenhas de Corajosas, é comum ver meninas relatando como o Senhor restaurou suas identidades, transformou padrões de comportamento/pensamento e, principalmente, os aproximou dEle. Não é incomum ouvi-las dizer que passaram a cultivar uma vida devocional após a leitura. Inclusive, esta foi uma das mudanças que um pai observou na filha após a leitura do livro — o testemunho foi compartilhado durante uma palestra das autoras na edição de 2024 da Feira de Ficção Cristã e Cultura, a FEFICC.
Mas, estes não são os únicos frutos da ficção cristã. Como toda boa literatura, os livros provocam os leitores a refletirem. Ler contribui para a construção de um pensamento crítico, o que é essencial para todo jovem leitor. Contudo, essa construção é feita respeitando a Palavra de Deus e estimulando que as novas gerações se acheguem aos braços de um Pai presente e bondoso — um Pai que chama as estrelas pelo nome.
* Thaís Oliveira é capixaba, criadora do ministério
on-line Princesas Adoradoras Oficial e autora de
Corajosas e Uma aventura a dois